Um dos projetos premiados pela iniciativa “Jovem de Impacto: eu sou!”, da Economia de Comunhão, deu vida a quintais agroflorestais para a subsistência de famílias em comunidade de São Gonçalo, RJ. 

Larissa Lopes durante o mutirão.

Larissa Lopes durante o mutirão.

Elas não imaginavam que uma reunião de vizinhas daria origem a um projeto de impacto social relevante para a comunidade da Parada São Jorge, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Tudo começou com a Letícia da Hora, 35, que já morava no bairro e durante a pandemia reuniu algumas amigas para recolher produtos de higiene pessoal e distribuir para as famílias. 

Logo depois, veio o mercadinho solidário, que fornecia alimentos para quem mais precisava e cerca de um ano depois, com a chegada da Larissa Lopes, 25, surge a ideia de iniciar um projeto de plantio de agroflorestas nos quintais das casas, para subsistência. 

E foi assim que a Associação Mulheres da Parada deu início ao projeto Donas da Agro (de Agroflorestas), vencedor do segundo lugar da premiação “Jovem de Impacto: eu sou!” realizada pela Economia de Comunhão (edc), que premiou iniciativas de jovens que promovem impacto social. 

“Os quintais nas favelas de São Gonçalo têm sempre bastante espaço, mas também muito entulho. Com o projeto, formamos mutirões, removemos o entulho e entramos com a adubação do terreno. Ali, plantamos geralmente as Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCS), muito nutritivas, além de hortaliças, cenouras, quiabo e árvores de espécies nativas da região”, explicou Larissa

Com os recursos da premiação, no último ano, as jovens conseguiram melhorar a Agrofloresta modelo da comunidade – onde todos podem ir e pegar alimentos – e realizaram mais mutirões, ampliando o projeto em outras casas com quintais. “Conseguimos mostrar para mais pessoas que é possível cultivar seu alimento, sem veneno, comer mais saudável (com alimentos) do seu próprio quintal e ainda trazer uma consciência ambiental, já que muitos quintais tinham lixo”, completa. 

O projeto é desenvolvido por mulheres periféricas para comunidades periféricas e diminuiu a insegurança alimentar e nutricional agravada pela pandemia, assim como a desigualdade social, de gênero e raça. 

Agora, as jovens sonham com mais recurso para conseguir fazer o beneficiamento dos produtos e permitir que as famílias agreguem valor a eles, possam vender e gerar renda.

Larissa, Aline e DAniela durante mutirão.

Larissa, Aline e Daniela durante mutirão.

A Economia de Comunhão Brasil irá realizar o segundo ano da premiação Jovem de Impacto: eu sou! com o intuito de incentivar e impulsionar projetos de impacto social e ambiental como o Donas da Agro. Fique de olho em nossos canais institucionais e nas redes sociais para saber mais! 

Instagram: @edcomunhaobr

Publicada originalmente na Revista Cidade Nova, edição de agosto/23.

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