A Economia de Comunhão, com o apoio da Porticus Foundation, lança o terceiro ciclo do Projeto Amazônia Viva. O projeto segue com o seu propósito, de caráter inédito, de integrar espiritualidade e desenvolvimento socioeconômico ambiental pelo bem viver de todas as pessoas na Amazônia a partir da valorização dos saberes ancestrais.
O projeto nasce da consciência de alguns desafios enfrentados pelos povos e comunidades tradicionais amazônicos, como a intensa desigualdade social intensificada pela crise climática, as práticas religiosas contrárias à cultura dos povos tradicionais e originários adotadas por algumas lideranças, e ainda a falta de apoio necessário para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras e de geração de renda.
“Todas essas questões têm feito com que a juventude deixe suas comunidades em busca de oportunidades em outros locais, o que é uma grande dor para a região”
Para endereçar esses desafios, o projeto Amazônia Viva atua em três eixos. O primeiro deles é pelo favorecimento do Florescimento Humano com formações que possibilitam o aumento da confiança e da autonomia para que as pessoas realizem seus sonhos, especialmente jovens e mulheres. O segundo é o fomento ao empreendedorismo de base comunitária com capacitações para empreender considerando a cultura da Economia de Comunhão. E o terceiro se propõe a ampliar as vozes amazônicas e construir sinergias em rede.
“Para atingir esses objetivos, compreendemos que é preciso integrar espiritualidade, Justiça Climática e empreendedorismo, e suas respectivas lideranças nas comunidades, para promover um tipo de desenvolvimentos socioeconômico ambiental que não deixe de lado os saberes ancestrais. Queremos, na verdade, que esses saberes permeiem e fortaleçam a geração de renda, a fé e as práticas regenerativas”
Neste terceiro ciclo, a Economia de Comunhão realiza o projeto com o apoio das organizações Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), Outra Economia – Aliança pelo Bem Viver, e Rede Amazonizar para realizar iniciativas correspondentes aos eixos de atuação em cinco comunidades indígenas, ribeirinhas e urbanas periféricas:
- Filadélfia em Benjamin Constant, divisa com a Colômbia, no Alto Rio Negro;
- Acajatuba em Iranduba, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, no Baixo Rio Negro;
- Ouro Verde em Manaus;
- Costa do Arara na RDS do Baixo Rio Negro
- Acural no Rio Negro, Igarapé Acural, Zona Rural/ Manaus/Am
As ações compreendem oficinas e consultorias de empreendedorismo de base comunitária, percursos formativos de lideranças e multiplicadores, além da realização de um evento chamado Banzeiro, uma articulação dos temas e público do projeto em preparação para a COP 30, e o Fórum Econômico Socioambiental no início de 2026, que fará uma ampla discussão sobre a interseção entre espiritualidade e empreeendedorismo na região, considerando os acontecidos e desdobramentos da conferência internacional.
Para acompanhar o projeto, siga as redes sociais da Economia de Comunhão: @edcomunhaobr e acesse o site:
Sobre a Economia de Comunhão
A Economia de Comunhão é um movimento global que vive pela erradicação da
pobreza, por um mundo mais justo, regenerativo e fraterno. Nasceu no Brasil, em 1991, e atua em iniciativas que envolvem a realização de Projetos de Empreendedorismo e Florescimento Humano com comunidades vulnerabilizadas; apoio a uma rede global de empresas, empreendedores e empreendedoras comprometidos com a erradicação da pobreza; e fomento a eventos, facilitações e reflexões acadêmicas sobre a cultura da Economia de Comunhão.
Saiba mais em: www.edc.com.br
Sobre a Outra Economia - Aliança pelo Bem-Viver
A Outra Economia – Aliança pelo Bem-Viver é uma organização que nasceu com a missão de redesenhar e ressignificar a economia. Como? Promovendo novas narrativas, iniciativas educacionais e de conscientização; desenhando políticas econômicas transformadoras; e catalisando iniciativas de pessoas e coletivos que manifestem essa missão. Saiba mais em: https://www.outraeconomia.org.br/
Sobre a REPAM
A REPAM é um organismo eclesial, nascido em setembro de 2014, como resultado do caminho percorrido pela Igreja profética e encarnada no território amazônico. É uma plataforma de articulação sinodal, de partilha de experiências e serviços para responder às necessidades do território dos 8 países e 1 território ultramar da Pan-Amazônia (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). Para conhecer mais sobre a REPAM, acesse: www.repam.net.
Sobre a Rede Amazonizar
A Rede Amazonizar é uma importante articulação de fé, diálogo e ação social, comprometida com a sustentabilidade e a preservação do bioma amazônico, promovendo o respeito e a cooperação entre diferentes crenças e movimentos em prol do bem comum.
Sobre a Porticus Foundation
A Porticus é uma instituição de filantropia que assessora e gerencia investimentos da família Brenninkmeijer, tendo em vista contribuir para mudanças sistêmicas. Atua nos campos de educação, direitos humanos e justiça socioambiental, com projetos em cerca de 90 países.