Cada empresa tem um universo próprio e funciona de um jeito complexo como toda organização composta por pessoas. Dentro do ambiente corporativo figuram hábitos, crenças, valores, atitudes, normas, linguagens e uma dinâmica única e a esse conjunto chamamos de cultura organizacional.
Uma cultura organizacional nasce da mentalidade de seus fundadores e, por consequência, em qual visão de mundo eles têm e geralmente é validada pelos colaboradores, que a passam adiante. Por vezes, é preciso alterar essa cultura, a fim de mudar o “clima” e a gestão da empresa. O que não é uma tarefa fácil.
Seja para identificar a própria cultura ou promover mudanças, os agentes de recursos humanos devem focar em reconhecer: quais são os valores da empresa que orientam o comportamento, como a empresa se organiza para obter resultados, como as pessoas fazem política, ou seja, negociações dentro da empresa para obter poder, quais são os ritos cotidianos que exemplificam os valores da empresa e quais são os mitos sobre a empresa que os colaboradores carregam. Identificar essas questões é apenas o começo, mas um ótimo passo.

Por que ter uma cultura organizacional forte?

São diversos os estudos acadêmicos e os exemplos corporativos que testemunham a correlação entre os valores da empresa e o desempenho dos funcionários. Funcionários bem adaptados ao “clima” organizacional são mais produtivos e nesse contexto, até mesmo a marca é fortalecida.
Além disso, nos dias de hoje, com tanta informação, conhecimento e muitos profissionais no mercado, ter uma cultura organizacional forte é sinônimo de retenção de talentos. A nova geração está cada vez mais disposta a trocar incrementos de salários por um ambiente flexível, “leve”, com benefícios e gestão horizontal.
Se você sente que a sua empresa precisa de uma guinada em sua cultura organizacional, então apenas para aumentar o seu “apetite” daremos pistas de alguma culturas bem sucedidas em empresas atuais. Vale a pena começar a leitura aqui e se aprofundar caso se identifique com alguma delas.

Netflix

A Netflix define sua cultura organizacional com bases na Liberdade e na Responsabilidade. Na prática, a empresa trata todos os seus funcionários como adultos responsáveis e, por isso, não impõe muitas regras, desde que os resultados sejam alcançados. Nesse sentido, os colaboradores escolhem quando querem tirar férias e por quanto tempo, levando em consideração que precisam ser responsáveis com as suas entregasse prazos. Além disso, a empresa divide praticamente todas as informações estratégicas com os colaboradores. A comunicação clara ajuda muito na colaboração para resolução dos desafios.

Adobe

A Adobe oferece aos funcionários muitas vantagens e benefícios, mas o destaque de sua cultura organizacional está no fato de que a empresa evita a todo o custo o microgerenciamento. Por isso, os funcionários recebem sempre um voto de confiança para executar suas tarefas dando o melhor de si.
A empresa também se destaca pela liberdade que dá aos seus colaboradores para criar, inclusive para criar suas próprias metas e como devem ser avaliados. A palavra-chave da cultura da empresa é a confiança.

Google, Facebook, Twitter, LinkedIn…

Poderíamos falar sobre cada uma delas, pois certamente cada uma tem o seu particular. Mas de uma maneira geral, as empresas do Vale do Silício se caracterizam por uma cultura organizacional pautada em muitos benefícios para os colaboradores e por uma gestão horizontal, como forma de manter talentos. Comida na empresa de graça e a qualquer momento, festas, premiações, atividades off site, atividades recreativas durante o expediente, flexibilidade de horários, férias ilimitadas, dentre outros, são características bem comuns nessas empresas. É claro que o foco é o resultado.

Magazine Luiza

O exemplo do Magazine Luiza é bem interessante pois muita gente acha que culturas organizacionais fortes só estão presentes em empresas de tecnologia ou de serviços digitais.
O Magazine Luiza é uma grande prova de que a visão de mundo dos seus fundadores é uma das bases mais importantes para uma cultura vitoriosa.
Na cultura do Magazine, os funcionários estão sempre muito próximos de suas lideranças. Luiza Trajano quebrou paredes e horizontalizou os relacionamentos. Não há placas pelas empresas com a missão, a visão e os valores, mas todos sabem quais são e como colocá-los em prática. O destaque da cultura está em uma política de portas abertas com simplicidade, abertura ao diálogo e foco no fazer acontecer.
Assim como essas empresas, as empresas da Economia de Comunhão também possuem em comum uma cultura organizacional focada no ser humano e a cultura de comunhão também se dissemina no cotidiano das empresas.

Unitur

Todas as quintas-feiras os funcionários da Unitur têm um encontro marcado. A agência de viagens se transforma e em poucos minutos todos se reúnem em uma roda de conversa.
A primeira ação do dia é o lançamento do Dado da Empresa. Nada mais do que uma dinâmica com o objetivo de propor reflexões sobre o ambiente de trabalho e relacionamentos interpessoais.
Nas faces do Dado estão frases que ajudam nessa reflexão: construir relacionamentos dia após dia; ajudar os outros com ações, não apenas palavras; compartilhar conhecimentos, tempo, você mesmo!; valorizar cada pessoa e ideia; ser o primeiro a ajudar os outros; concorrentes podem ser amigos também.
Dado lançado e logo tem início uma partilha espontânea de experiências de vida, propósitos para serem vividos em conjunto e compreensões sobre o tema.
O Dado é uma das expressões vividas pela agência que é uma empresa da ‘Economia de Comunhão‘ (EdC).
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