Em 2022, a Economia de Comunhão, junto ao Sistema B-Brasil, IRI (Interfaith Rainforest Initiative) e Porticus Foundation, realizaram a primeira edição do Projeto Amazônia Viva, uma iniciativa voltada às lideranças religiosas e empresariais da região.

Compilado de fotos das visitas técnicas dos participantes pelo Projeto Amazônia Viva.

O projeto se desenvolveu em três fases: um estudo exploratório sobre as comunidades de fé e iniciativas econômicas regenerativas; visitas técnicas em São José do Rio Preto ao Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) para aprofundar causas e consequências da emergência climática; uma imersão na floresta Amazônica, com orientação de comunidades locais; e uma jornada de aprendizagem EaD, como um percurso formativo sobre a região, seus desafios e oportunidades.

Prints de telas dos percursos online do projeto Amazônia Viva.

Concluídas as fases e encerrado seu primeiro ano, agora chegou a hora de comunicar a vocês alguns dos impactos e resultados do projeto como uma forma de compartilhar aprendizados e manter um canal aberto e transparente sobre nossos projetos.

Em relatório divulgado pela equipe, as visitas técnicas tiveram uma importância singular. As 37 lideranças religiosas e empresariais participantes puderam dialogar com cientistas do INPE e do CEMADEN sobre a mudança climática, suas causas, consequências e efeitos diretos e indiretos na região Amazônica. As visitas contribuíram significativamente para ampliar a conscientização e para estimular a mobilização dos participantes em favor da proteção da Floresta Amazônica, do equilíbrio climático do planeta e da proteção da população frente aos eventos extremos.

“Sou grato aos organizadores do encontro por nos ajudar a pensar a Amazônia a partir da Amazônia!”, disse Iuri, de Manaus, durante as visitas técnicas.

Dessas visitas também nasceu uma parceria inusitada entre um empresário da Economia de Comunhão e um dos líderes da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Rio Negro para a implementação de um programa de inclusão digital e cursos profissionalizantes nas comunidades da região. Em breve, mais notícias!

Em outra fase, as lideranças participantes do Projeto Amazônia também foram divididas em dois grupos de 25 pessoas para uma imersão na floresta. Conversas com lideranças indígenas, de comunidades tradicionais, cientistas, empreendedores e moradores ajudaram os participantes do Amazônia Viva a compreender os saberes, fazeres e sabores da região a partir de vozes locais.

Compilado de fotos dos participantes na floresta amazônica pelo Projeto Amazônia Viva.

“A interação com os indígenas permitiu conhecer a dura realidade que enfrentam para terem seus direitos constitucionais respeitados. Serviu ainda para conhecer um pouco de suas histórias e das conquistas que já obtiveram e para nos encantarmos com sua resiliência, cultura, sensibilidade e hospitalidade”, disse Carlos Vicente, Coordenador Nacional do IRI.

Em uma visita à Fazenda Bacuri, pioneira na restauração do ecossistema, produção de frutos regionais e preservação da cultura tradicional, Hortência Osaqui explicou a origem da Fazenda: “Meu pai, na década de 70, acreditava que o bacurizeiro, com manejo adequado, poderia salvar vidas das pessoas, aqui da região”. A visita deixou evidente que o objetivo foi alcançado e que o desenvolvimento sustentável nasce de uma vivência junto à floresta e não o contrário, reafirmando o objetivo do Projeto Amazônia de realizar e valorizar iniciativas de dentro para fora.

Compilado de fotos dos participantes na floresta amazônica pelo Projeto Amazônia Viva.

Uma fase importante do projeto também foi uma Jornada de de Aprendizagem EaD, com 317 inscritos e aulas ministradas por especialistas e lideranças na Amazônia sobre temáticas que envolveram novas economias, sustentabilidade, mudanças climáticas etc.

Roseli, de São Paulo, que participou do curso, escreveu: “Este curso ajuda a me conectar com o meu entorno, com a natureza, com as pessoas, com as formas de nos relacionarmos. Tenho me sentido reconstituída, “regenerada” por esta perspectiva da vida que o curso me aporta! Faço parte de um todo harmonioso e gostaria que minha vida pudesse contribuir com esta harmonia!”.

Ainda, um estudo exploratório muniu as organizações com os dados necessários sobre a região e evidenciou o protagonismo do projeto na região Amazônica ao conectar comunidades de fé e iniciativas econômicas regenerativas.

Acesse o relatório na íntegra aqui.

 

Iniciar conversa
Fale com a gente!
Olá! Somos a Economia de Comunhão Brasil. Esse é o nosso canal de contato pelo Whatsapp. Será um prazer conversar com você.