No último dia 30, a presidente da ANPECOM, Maria Helena Faller, esteve em Manaus para participar de um painel de empreendedorismo com membros da rede e interessados na Economia de Comunhão.
Cerca de 45 pessoas estiveram presentes no salão da Loppiano Pizza, uma empresa da EdC na capital amazonense.

O tema central, apresentado por Maria Helena, foi: “Uma nova genética econômica permite que valores e ética inspirem soluções coletivas e fraternas”. Assunto que encontrou sinergia entre os participantes, já que muitos dos empresários tinham uma exigência de propósito social e de impacto.

Empreendedorismo de impacto na prática

 Ponto forte da programação foram os cases apresentados após o tema.
Em um deles, o empresário Márcio Lira compartilhou a experiência da ótica VerBem, uma ótica de impacto social que tem como propósito ampliar o acesso à visão. “No Brasil temos 42 milhões de pessoas que necessitam de óculos e não conseguem comprar. Queremos democratizar esse acesso”, explicou Lira
A ótica realiza exames de vista gratuitos e comercializa óculos até 40% mais baratos do que os do mercado. Além disso, a VerBem doa um par de óculos chamados “onde dólar glasses”, ou óculos de um dólar, a uma pessoa necessitada, a cada óculos vendido.
Funciona assim. A equipe da VerBem vai até uma empresa, realiza os exames de vista gratuitamente. Se a ótica fecha uma venda de 30 óculos, por exemplo, a empresa pode escolher uma entidade beneficente e a VerBem doará 30 “one dólar glasses” para essa entidade.

Outro case apresentado e que chamou muito a atenção dos presentes foi a empresa Descarte Correto, do empresário Alessandro Dinelli.
A empresa é uma adepta da economia circular, ou seja, faz parte de uma cadeia de produção que aproveita o produto do início ao fim, com descarte adequado e reaproveitamento de materiais.
A Descarte Correto trabalha com o recolhimento de lixo eletrônico. Os resíduos coletados, em grande parte, são reconstruídos e entregues para comunidades de baixa renda para projetos de inclusão digital e profissionalizantes. Quando o material não é reaproveitado, é feito o reuso, ou a manufatura reversa. Por esse processo são extraídos os materiais que podem ser revendidos para indústrias ou empresas de reciclagem. Tudo se reinventa e volta para a sociedade.
“É preciso semear uma nova cultura. Desenvolver tecnologias e informar a população são aspectos fundamentais para desenvolver essa consciência. É preciso se conscientizar na abundância, porque aprender a se conscientizar na escassez é mais desafiador”, comentou Dinelli.

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