Jovens participantes da 12ª edição do Genfest, a ser realizado no Brasil, poderão refletir e agir por uma economia mais regenerativa.
O Genfest deve reunir 6 mil jovens no Brasil em julho, em sua 12ª edição, e tem como lema Juntos para Cuidar. A proposta do evento é ser um percurso imersivo e prático para a juventude, de conhecimento e aprofundamento na cultura da paz e da solidariedade. Por isso, sua programação, dividida em três fases, inclui momentos de reflexão e ação por uma nova economia, mais justa, regenerativa e fraterna, que contará com a contribuição da Economia de Comunhão (edc).
Na primeira fase, os jovens participantes farão uma experiência de voluntariado em diferentes organizações sociais da América Latina e Caribe. No Brasil, três dessas organizações são apoiadas pelo Programa de Superação da Vulnerabilidade Econômica (Supera), da Economia de Comunhão. Em 2023, o Supera lançou um edital específico para priorizar iniciativas que trabalham com liderança e incentivam o voluntariado social, a partir de ações socioeducativas ou ações socioambientais que impactam as comunidades em situação de vulnerabilidade.
Os projetos que recebem apoio da edc e que receberão os jovens são: Lixo Zero, da Escola Santa Maria/SMF Nordeste, localizada em Igarassu (PE); projeto AFAGO Sustentável, da ONG AFAGO-SP, na região periférica de São Paulo; e projeto Vida e Ação na Construção de uma Cultura de Paz, da ONG AFAGO-DF, em Brazilândia (DF).
Na segunda fase, os seis mil jovens se encontrarão para um grande festival na cidade de Aparecida (SP). Nesta ocasião, a Economia de Comunhão estará presente em arenas de diálogo com os participantes, trazendo importantes expoentes das Novas Economias, como Luigino Bruni, economista, historiador do pensamento econômico e diretor científico do evento “Economia de Francisco”, dentre outros. E realizará workshops temáticos e “rodas de diálogo” com os jovens sobre Pobreza/Desigualdades, Trabalho e Negócios de Impacto.
Na terceira fase do Genfest, os jovens participantes serão convidados a compartilhar seus talentos e paixões nas Comunidades Pathways. A ideia principal é que eles formem e uma rede de colaboradores com a qual poderão contar ao retornar aos seus países e regiões. Nesta etapa, a Economia de Comunhão realizará a comunidade Economia e Trabalho, nos dias 22 e 23 de julho, em Aparecida, oferecendo laboratórios práticos, casos reais, experiências sensoriais, relatos e diálogos sobre Pobreza, Trabalho e Negócios. Será um momento oportuno para desbravar novas formas de pensar e de fazer economia, especialmente nos campos empresarial e social.
Um momento especial deste dia será o diálogo sobre Economia de Impacto com lideranças empresariais da Economia de Comunhão, como Camila Catelán, da M2G2 Patrimonial, e lideranças representantes de movimentos por novas economias.
Texto originalmente publicado na Revista Cidade Nova.
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