“Uma realidade viva e pulsante de comunhão e circulação de bens” é uma das descrições do Polo Spartaco em seu site institucional. E poderia ser apenas uma frase bonita para descrever o primeiro polo empresarial da Economia de Comunhão, não fosse o protagonismo diário de seus empresários e colaboradores por uma cultura de comunhão.
E são muitos os exemplos em quase 30 anos de existência.
A Associação Polo Spartaco é um deles. É ela a responsável por promover eventos e arrecadar recursos, em parceria com as empresas do Polo, para revertê-los em benefícios aos colaboradores associados, como acesso a microcrédito, descontos em farmácias e outros serviços.
Sempre mobilizada pelo bem comum dos colaboradores, a Associação se viu diante de um novo desafio quando a pandemia bateu à porta também do Polo Spartaco.
Algumas empresas não ficaram imunes ao vírus e precisaram encarar sérios problemas financeiros, algumas chegando à beira da falência. Infelizmente, nesse processo, algumas pessoas foram desligadas.
Diante dessa situação, empresários e colaboradores do Polo não deixaram de lado o protagonismo da cultura de comunhão. Enquanto os empresários não mediram esforços para recolocar colaboradores e prover a subsistência necessária para suas famílias mesmo após o desligamento, associação e colaboradores intensificaram o relacionamento entre todos, absorvendo histórias e necessidades. Uma demonstração de que, no Polo, todos são protagonistas de uma nova economia.
Comunhão que multiplica
“No meio do mês de abril, recebi uma ligação de uma colaboradora do Polo perguntando se podíamos doar uma cesta básica pra um ex-colaborador que estava passando por necessidade”, conta Deise Lara, do administrativo do Polo Spartaco.
Imediatamente, a necessidade foi compartilhada em um grupo de rede social do Polo, sem citar nome e de qual empresa. Em poucas horas, as doações começaram a chegar.
“Teve quem se preocupou em comprar o pão francês. O outro, a margarina. Teve quem doou legumes, frutas, açougue. Empresas doaram álcool gel, produtos de limpeza. Quando cheguei para pegar, não coube no porta-malas do carro. Quem disse que ía doar um pacote de arroz, doou cinco! Em nenhum momento perguntaram para quem era”, relembra Lara.
O pedido que era para uma cesta básica foi multiplicado e a associação pôde ajudar também com uma cesta a pessoa responsável pela limpeza do Polo.
“Quando fui entregar a cesta para aquele ex-colaborador, ele agradeceu e disse emocionado: ‘trabalhei pouco tempo no Polo, mas senti o quanto vocês são unidos”.
Esse certamente é apenas um dos relatos que comprovam que a verdadeira mudança que a economia precisa é uma mudança cultural. Ou seja, aquela que começa dentro das pessoas, extrapola os limites das empresas e se concretiza grandes e pequenas ações sociais.

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